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Foto do escritorMauricio Travi

Shochu, a bebida destilada mais vendida no mundo


Quando pensamos em bebida alcóolica consumida por japoneses logo vem à cabeça o saquê. No entanto, é um outro produto que ganha cada vez mais apreciadores, tanto no arquipélago quanto no resto do mundo. Estamos falando do shochu, uma bebida que até pouco tempo era considerada de segunda categoria, mas que nos anos 80 começou a ganhar cada vez mais admiradores.

O Shochu (a pronúncia é Xô-Tchu) é um destilado que, embora proveniente da província de Kyushu, ao sul do Japão, ganhou notoriedade quando chegou à Kagoshima, considerada, hoje em dia, “A Terra do Shochu”.

A sua preparação pode ser feita a partir de diversos grãos, sendo os mais clássicos o arroz, a cevada, ou a batata-doce (no Brasil existe uma versão produzida a partir da mandioca orgânica) e a graduação alcoólica pode variar entre 15% e 45%, embora o mais comum seja 25%.

Algumas curiosidades

O shochu combina tanto com o inverno como com o verão. Ele pode ser apreciado misturado à água quente ou fria, e consumido durante as refeições.

O shochu tornou-se muito mais conhecido devido a Shiguechiyo Izumi, um cidadão japonês que até recentemente era o detentor do recorde mundial de longevidade (120 anos). Ele consumia o shochu todos os dias. Este fato foi mencionado junto com seu recorde no Guinness Book. Por isso, muito já se especulou sobre os poderes da bebida de promover uma vida longa, mas não há nenhuma comprovação científica.

Durante o período Edo (1603 – 1868) o shochu era usado como remédio. A bebida era ingerida como tratamento para curar congestão do sangue ou hiperemia, feridas e cortes, mordidas de insetos, e ainda para combater as dores nas costas.


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