Você já imaginou ser recebido por uma humanóide em um hospital ou por uma mulher de borracha que fala diversas línguas em um hotel? Ainda são casos raros, mas o Japão, que é líder em robótica no mundo há mais de 50 anos, promete inovar no mercado de serviços utilizando robôs nos atendimentos.
Não é por acaso que o país deseja se tornar líder em robótica. A necessidade de se investir nessa área ocorre pela falta de mão de obra no país. O lento crescimento populacional, somado ao aumento da expectativa de vida e envelhecimento dos cidadãos, requer essa estratégia, a fim de repor os cargos no mercado de trabalho.
Segundo o Censo de 2014, 25% da população – o equivalente a 32,6 milhões de japoneses – têm mais de 65 anos. Os aposentados já são mais que o dobro que os 16,3 milhões de cidadãos abaixo de 15 anos – o que jamais havia acontecido no país. Devido à queda na natalidade, os idosos deverão ser 30% dos japoneses até 2025. Como comparação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que, até 2050, a população global com mais de 60 anos fique em torno de 22%. As empresas japonesas do setor de tecnologia estão atentas ao problema.
Por isso, os “robôs sociais” estão sendo pensados para dispensar cuidados e serviços, recepcionar ou dar assistência. Alguns possuem até aparência humana, para mais facilidade e também para tornar o contato mais agradável.
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Fonte: Diplomatique, DW.